CAFÉ NOTURNO
Alucinação de mesas
que se comportam como fantasmas
reunidos
solitários
glaciais.
Carlos Drummond de Andrade
FIM NOTURNO
Vejo meu fim assim
Perdida na aglomeração de mesas
De uma noite comum
Em um bar qualquer
E meu ser
Se confundindo com tudo aquilo
Sem significância
Em uma noite qualquer
Com um copo de um vinho barato.
E um cigarro apagado no cinzeiro
Termino!
Karla Ramalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário